Dez alternativas ao Tinder para conhecer pessoas
A menos de 24 horas do dia mais romântico do ano, mostramos-lhe dez das aplicações mais populares para conhecer pessoas.
Cerca de 26 milhões de ligações e 1,4 mil milhões de deslizes para a esquerda e direita por dia – são estes os números que uma das aplicações de encontros mais populares do mundo, o Tinder, anúncia no seu site. No total (desde o lançamento inicial, em 2012) já geraram mais de dez mil milhões de ligações. A aplicação tornou-se conhecida pelo sistema de fazer swiping (em português, deslizar) para a direita e esquerda o perfil das pessoas de quem o utilizador gosta ou não gosta, respectivamente. Existem dezenas de outras aplicações para encontrar pessoas através da Internet. Mostramos-lhe dez das mais conhecidas. Não se esqueça de tomar as devidas precauções.
O The Grade pretende eliminar as más experiências e dar mais informação sobre as pessoas do que apenas o seu aspecto visual e interesses. Através de um algoritmo que analisa informação acerca do comportamento dos utilizadores, a aplicação atribui notas a cada pessoa e expulsa permanentemente aquelas que chegam ao F (a nota mais baixa). Mensagens inapropriadas, fotografias enganadoras e falta de comunicação são comportamentos que esta aplicação não tolera.
A Happn funciona de forma semelhante ao Tinder – cria ligações entre pessoas apenas quando ambas as partes mostram interesse –, mas em vez de mostrar os utilizadores que estão nas proximidades, permite encontrar também pessoas com quem já se cruzou no caminho. Dá-lhe, assim, uma segunda oportunidade para falar com alguém que não teve inicialmente coragem de abordar.
O OkCupid foi criado como um site para encontrar parceiros com base na compatibilidade entre as pessoas (é necessário, por isso, preencher um formulário relativamente extenso) e funciona agora também como aplicação. Utiliza toda a informação que o utilizador oferece para encontrar os parceiros mais compatíveis. A empresa anuncia na sua página “you do you” (em tradução solta, faça como melhor entender), o que significa que pode utilizar a ferramenta para encontrar qualquer tipo de relações, desde casamentos a casos de uma noite.
A Tastebuds é indicada para quem quer conhecer pessoas com os mesmos gostos musicais. Pode acrescentar os seus artistas preferidos ou (mais facilmente) importar a informação do Facebook. A partir daí, a aplicação começa a sugerir as pessoas que estão mais perto, que têm mais em comum consigo e utiliza uma lógica semelhante à do Tider: revela ligações entre duas pessoas apenas quando as duas partes mostram interesse. Podem depois falar num chat, partilhar as músicas preferidas e até fazer uma serenata a alguém, mas ao estilo do século XXI.
O Meetic dá liberdade aos utilizadores para contactar pelo chat qualquer um dos membros inscritos no site. Cabe, portanto, à própria pessoa a tarefa de pesquisar pelos perfis das pessoas e encontrar aquelas que lhe parecem mais interessantes.
A aplicação Bumble decidiu dar um trunfo às mulheres: quando é feita uma ligação, têm de ser elas a enviar a primeira mensagem. Se não o fizerem dentro de 24 horas, essa ligação desaparece. Os homens têm ainda uma carta para jogar. Podem prolongar uma vez o período de tempo por mais 24 horas, se estiverem interessados.
Uma aplicação criada para homens homossexuais e bissexuais, o Grindr tem hoje mais de dois milhões de utilizadores activos, em 196 países. A aplicação permite procurar perfis de diferentes homens e entrar em contacto com os mesmos via chat.
Antes de começar a usar esta aplicação, convém primeiro saber o significado de get down. Se o dicionário Merriam Webster indica dar atenção a alguém, dançar energeticamente e divertir-se como possíveis definições para a expressão, já o Urban Dictionary inclui implicações sexuais. A aplicação Down dá-lhe duas opções: get date ou get down.
De uma forma ou de outra, todas estas aplicações permitem que duas pessoas interessadas uma na outra falem por chat. O Fliqpic vai mais além: dá-lhe a oportunidade de falar por vídeo antes de combinar um encontro em pessoa. Pode utilizar as sugestões da aplicação com base nas suas preferências e localização ou fazer uma pesquisa própria para encontrar alguém.
Começou por ser uma aplicação que ligava pessoas com base em amigos em comum no Facebook e foi mais tarde completamente redesenhada. Hoje tem apenas um modelo pago (com um período de teste gratuito de três meses) e foca-se nas relações de longo prazo. Em vez de deslizar para a esquerda ou direita, pode pôr um gosto em actividades específicas de uma pessoa – por exemplo, gostar de um livro ou de uma música. O objectivo é promover ligações mais profundas entre os membros que tenham gostos semelhantes.
Fonte: Jornal Público – Catarina Lamelas Moura (07/02/2017)
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