Não, mas pelo facto de ser uma ciência dedicada ao estudo do comportamento humano e da saúde mental, a Psicologia foi frequentemente associada ao tratamento de pessoas com graves distúrbios patológicos que necessitavam de internamento em hospitais psiquiátricos. Felizmente esta percepção tem vindo a alterar-se ao longo dos últimos anos.
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Somos o melhor suporte para si
Perguntas Frequentes
A inexistência de uma relação prévia entre o profissional de saúde e o paciente é um enorme facilitador de abertura para abordar problemas. Em muitos casos, o paciente tem pouco à vontade para revelar a amigos ou familiares esses problemas. Devido à sua competência profissional, o psicólogo é um elemento neutro perante os problemas apresentados. Pela sua formação académica e profissional, um psicólogo possui técnicas de avaliação, medição e sistematização que são uma mais-valia profissional e garantem a resolução eficaz de cada caso.
As consultas de psicoterapia são feitas de forma individual. Pode vir acompanhado por uma pessoa da sua confiança, a qual poderá permanecer apenas durante a introdução da sessão. O resto da consulta é realizado a sós com o profissional, para que o discurso do paciente não seja condicionado pela presença de uma outra pessoa. Cada caso clínico tem sempre um tratamento personalizado e adaptado ao paciente.
Qualquer pessoa pode recorrer a um psicólogo. A grande diferença irá residir na abordagem que o profissional fizer ao adaptar-se à faixa etária do paciente. (ex: comparativamente às consultas com adultos, as sessões de Psicologia Infantil são estruturadas de uma forma mais lúdica). Proporcionamos consultas adaptadas a crianças, adolescentes e adultos. Estabelecemos uma idade mínima de 5 anos para o atendimento de crianças em Psicologia Infantil.
Apesar de um adolescente poder consultar um psicólogo por sua livre iniciativa, é fortemente recomendado que venha acompanhado por um adulto responsável pela sua educação.
As consultas têm uma duração máxima de 50 minutos. No entanto é comum a primeira sessão ser um pouco mais demorada.
Embora o âmbito de estudo das duas especialidades seja semelhante, constituem duas formações académicas distintas.
Um psiquiatra possui uma licenciatura em Medicina e uma especialização em Psiquiatria. Está mais vocacionado para trabalhar em instituições de saúde mental, clínicas e hospitais utilizando sobretudo o modelo médico como a prescrição de psicofármacos e o recurso a exames complementares.
Um psicólogo possui uma licenciatura em Psicologia, trabalha em clínicas, consultórios, escolas, lares, IPSS, prisões, ou gestão de recursos humanos. A sua abordagem às diferentes problemáticas e patologias é baseada em noutras ciências sociais tais como: Sociologia, Filosofia, Medicina,…. Os psicólogos privilegiam várias técnicas como a vertente cognitivo-comportamental, psicologia sistémica, psicodrama ou psicanálise.
Apenas os profissionais de saúde com uma formação académica em medicina podem receitar fármacos. A Psicologia Clínica privilegia técnicas psicoterapêuticas de modo a evitar o recurso à medicação. Em certas patologias e distúrbios, o psicólogo pode, e deve, reencaminhar o paciente para outras especialidades médicas e não médicas (ex. psiquiatria, nutrição, acupuntura, terapia da fala, ….).
Além dos distúrbios e patologias com o se possa identificar, a decisão de recorrer a um psicólogo é determinada quando algum problema afeta a sua vida a nível pessoal ou profissional impedindo-o de “seguir em frente”. Sintomas de ansiedade, insónias, tristeza permanente, descontentamento com as suas relações pessoais, profissionais e conjugais, baixa auto-estima, obsessões, comportamentos aditivos, distúrbios alimentares, constituem alguns dos principais motivos para o recurso à consultas de Psicologia Clínica.
O número necessário de consultas vária de caso para caso. Privilegiamos terapias breves para que os resultados pretendidos sejam rápidos e eficazes. Para aumentar a sua eficácia é comum existir um acompanhamento entre as consultas de psicologia. Pela nossa experiência, 80% dos pacientes obtêm resultados efetivos para os seus problemas entre 5 a 10 consultas.
A toma de psicofármacos é fundamental para o tratamento de algumas patologias. No entanto, o excesso de consumo ou mesmo a prescrição deste tipo de medicação podem ser evitados, em muitos casos, com o recurso à psicoterapia. O tratamento farmacológico dá apenas uma resposta química, quando frequentemente, é necessária uma resposta emocional. Podemos enumerar alguns efeitos secundários diretamente associados à toma de psicofármacos: tonturas, náuseas, sonolência, dependência física e psicológica, inibição de condução, disfunções sexuais, variações de peso, dependência física e emocional….
A principal vantagem de recorrer a consultas de terapia de casal é poder encontrar, no psicólogo, um mediador imparcial com experiência, competência e neutralidade, para realizar uma intervenção no seio de uma relação e, em muitos casos, evitar uma rutura. Todas as tipologias de casal podem recorrer a esta especialidade incluindo casais homossexuais. Este processo baseia-se no incentivo à alteração de comportamentos prejudiciais à relação e em promover um diálogo efetivo que é fundamental na resolução de problemas conjugais.